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quinta-feira, 28 de junho de 2007

Video of the Week #2

Olá a todos !!!

E aqui estou eu para a segunda "Video of the Week". O video de hoje é um surfista muito talentoso a surfar numa onde brutalmente gigante e assombrosa. É mesmo muito impressionante.
Vejam e apreciem !!!!


quarta-feira, 27 de junho de 2007

Mudança de Nome

Olá a todos !!!!

Depois de mês e meio de investigações no Planeta Bernardo, aconteceu o inesperado. Fui confrontado com uma situação muito esquisita. É que a 150 000 km da cidade onde moro há uma cidade também muito grande. E ambas as cidades estão no mesmo Estado. E, quando fui visitar essa cidade (Kluriamentos), apareceram-me uns fiscais a dizer que o prefeito da cidade se chamava também Comandante Bernardo. E, segundo as regras pós-Via Láctea, não podem haver dois prefeitos no mesmo Estado com o mesmo nome. Assim, tive que mudar de nome, e mudei para "The Phenomenal Benny". Sei que alguns poderão não gostar da mudança, mas teve que ser, pois esta polícia é bem mais competente que muitas que existem na Terra.

Bem, o comunicado está dado. Adeus e fiquem bem !!!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Chris Benoit Morto


Olá a todos!!!!

Infelizmente quando fui ao www.wwe.com, pela 00:30, vi uma notícia que entristece todos os fâs de wresting e da WWE. Lá dizia que Chris Benoit, estrela da ECW (marca pertencente à wwe) tinha sido encontrada, juntamente com a sua mulher e filho de 7 anos, mortos em sua casa, em Atlanta, Georgia (EUA). Até ao momento não se sabe de mais detalhes sobre a sua morte, mas a polícia de Georgia já está a investigar.




Esta foi uma grande perda para o wrestling e uma enorme perda para a wwe, pois Chris Benoit é um dos maiores lutadores técnicos de sempre, tendo sido muito dedicado ao ramo. Benoit sacrificava o corpo (partiu dentes e foi operado ao pescoço, entre outras lesões) para entreter milhões de fâs de wrestling pelo mundo fora, dos EUA ao Japão, passando pela Europa, inclusive em Portugal, quando a SmackDown (marca pertencente à wwe) veio a Lisboa, ao pavilhão Atlântico, e tudo o que fez merece o respeito que lhe é concebido.

Christopher Michael Benoit nasceu a 21de Maio de 1967, em Montreal, Quebec e, infelizmente, morreu hoje à tarde, dia 25 de Junho, com 40 anos. Foi um wrestler profissional nascido no Canadá e trabalhou nas principais promoçoes de wrestling profissional, como Extreme Championship Wrestling, World Championship Wrestling, and World Wrestling Entertainment, tendo sido várias vezes campeão e um performer muito bem sentido. Graças à sua dedicação, esforço, sacrifício e sucesso que teve na WWF/E, Benoit vai certamente entrar no Corredor da Fama da WWE (WWE Hall of Famer), uma cerimónia anual que presta homenagem a antigas lendas da companhia, o que aconteceu com Eddie Guerrero.



Na sua carreira de 15 anos, Benoit conquistou 37 títulos e 17 prémios. Teve como treinador Stu Hart, pai do lendário Bret Hart, um dos melhores de sempre, que lutou contra Benoit.
Dos imensos 37 títulos, realço os seguintes (indicarei apenas alguns):




World Wrestling Entertainment - WWF/E World Tag Team Championship (3 vezes) - com Chris Jericho (1) e Edge (2)
- World Heavyweight Championship (1 vez)
- WWE Tag Team Championship (1 vez) - com Kurt Angle
- Royal Rumble (2004)





World Championship Wrestling

- WCW World Heavyweight Championship(1 time)
- WCW World Television Championship (3 times)




Extreme Championship Wrestling
- ECW Tag Team Championship (1 vez) - com Dean Malenko

O famoso nickname de Benoit era "The Rabid Wolverine". Era famoso por ter uma técnica excelente, usando bastante tanto arremeços como chaves (submissão dos adversários) e também por arriscar muito a sua integridade física. A sua manobra de imagem de marca é o Crippler Crossface. As suas principais manobras eram:

- Diving Headbutt

- German Suplex

- Sharpshooter

- Enziguri

- Northern Lights suplex

- Suicide Dive


Benoit era um grande do falecido Eddie Guerrero, outro grande wrestler muito talentoso e um dos mais carismáticos de sempre, que faleceu muito novo, com quase 38 anos.Os dois tornaram-se amigos quando Benoit deu um pontapé na cabeça de Eddie e este ficou KO. Quando Eddie morreu, os shows da wwe que supostamente acontecem combates, foram shows de tributo a esse grande wrestler. Eddie morrei num hotel, noite antes de lutar por um título mundial. Hoje, no RAW (wwe) o show vai ser inteiranmente dedicado a Benoit, quer dando as 10 badaladas, quer discursos de amigos e colegas, quer com videos de antigos combates do "Rabid Wolverine".
Na semana passada, morreu Sherri Martel (1958-2007), uma ex-lutadora que foi muito bem sucedida. Foi encontrada morta de manhã e também não se sabem as causas da morte.




segunda-feira, 25 de junho de 2007

Children of Nature #2 [Ocelote]

Olá!

Vou postar a minha segunda "Children of Nature" !!!!! O animal de hoje é o Ocelote.






Children of Nature




Ocelote é um pequeno felino originariamente encontrado em toda a Amazónia. Distribuída por toda a América Latina, é encontrada também no sul dos Estados Unidos. Tendo hábitos noturnos, passa a maior parte do dia a dormir nos galhos das árvores ou escondido entre a vegetação. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos.
As fêmeas têm de um a quatro filhotes a cada gestação. Supõe-se que se reproduzem a cada dois anos. O período de gestação varia de 70 a 95 dias. As fêmeas chegam à idade adulta em ano e meio, os machos aos dois anos. Em cativeiro estima-se que viva cerca de 20 anos, é possível que viva menos na natureza.


Alimenta-se de mamíferos pequenos e médios, como roedores, macacos, morcegos e outros, que derruba com uma forte patada. Também se alimenta de lagartos, cobras, aves e ovos de tartarugas. Alguns são bons nadadores.


O ocelote mede entre 1 m e 1,4m, da cabeça à ponta da causa... Pesa entre 8 e 16 kg. Também é chamado onça-pintada, no entanto a onça (Panthera onca) é maior, podendo atingir 1,80 m. É um felino ágil e furtivo.




Mas infelizmente o Ocelote é perseguido por vários caçadores, que querem sua linda pele. O mercado negro é alimentado pelo costume adoptado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.



Bem, por hoje acabou. Foi mais uma Children of Nature.
Adeus e fiquem bem!!!

domingo, 24 de junho de 2007

Natural Ideas #2 [Áreas Protegidas]

Olá a todos!!

E cá estou eu para a segunda "Natural Ideas". Desta vez vou falar sobre as áreas protegidas do nosso país.


Natural Ideas

O objectivo primordial da conservação da Natureza é procurar o benefício do ser humano. Consequentemente, a criaçãode zonas ou áreas protegidas deve facilitar aos cidadãos o usufruto e o conhecimento de uma Natureza bem conservada, assim como contribuir para garantir condições de vida dignas para as comunidades que nelas se encontram integradas.


As Áreas Protegidas destinam-se à preservação de um conjunto representativo dos principais ecossistemas ou regiões naturais de um território e a proteger activamente áreas ou elementos naturais de singular valor científico, cultural, educativo, estético, paisasístico ou recreativo. Nas áreas protegidas a conservação dos habitats permite a preservação de espécies animais e vegetais dessas regiões, necessárias ao equilíbrio da Natureza.



Em Portugal existem algumas áreas protegidas. Vou referir algumas das mais importantes:


- Parque Nacional de Peneda-Gerês




- Parque Natural de Sintra-Cascais



- Reserva Natural das Dunas d S. Jacinto





- A Lagoa das 7 cidades nos Açores



Mas infelizmente há muitas áreas que não são respeitadas por algumas pessoas, que ou sujam com o lixo proveniente de lanches, ou matam animais sem necessidade, ou pior, incendeiam grandes quantidades de terreno quer com simples fogueiras mal controladas, quer com fogo posto.



E em Portugal isso acontece várias vezes, principalmente em zonas onde não há acessibilidade para o socorro por parte das autoridades responsáves para o fazer, que ficam devastadas pelos fogos constantes provocados prepositadamente. Todos os Verões, milhares de hectares por todo o país são destruídos por enormes incêndios. Na minha opinião os incêndios não são todos originados por fogo posto, pelo que o homem é o responsável pelo lixo deixado no solo, originando o efeito-lupa, que é quando os raios solares entram no vidro e depois passam através deles, incidindo num foco, sendo este queimado, originando uma chama. E com o lixo e as plantas secas, essa chama vai aumentando, tranformando-se num incêndio.




Por isso, se forem passear para zonas florestais, não prejudiquem a Natureza, pois estão a auto-prejudicar-se, e cumpram regras básicas, tais como:

  1. Tentem não pisar zonas onde há flores, ou qualquer outro tipo de plantas
  2. Não deitem lixo para o chão. Procurem caixotes de lixo, mas como pode ão existir nenhum, levem alguns sacos para depositarem o vosso lixo.
  3. Se quiserem observar animais, façam-no com uma certa distância, para não o incomodarem nem o assustar
  4. Não arranquem flores e se reirarem frutos das árvores, façam-no com cuidado


    Bem, espero que tenham gostado da segunda "Natural Ideas". Amanhã postarei a "Children of Nature"

    Adeus e fiquem bem!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Video of the Week #1

Olá!!!

Ora bem, vou dar um início a outro espaço neste planeta, o "Video of the Week", onde pretendo escolher um video e publicá-lo, seja qual for o teor do mesmo.

Quero dar particular destaque ao fim do video. E, já agora, o terreno é indiano e é um relavado pantanoso, com bastante água. Não vou dizer qual a importância do relevo só para não estragar a surpresa, mas vocês depois perceberão.

Sem mais demoras:




Bem, espero que tenham gostado deste novo espaço do Planeta Bernardo e que muitos e melhores "Video of the Week" virão aí.

Adeus e fiquem bem !!!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Más Notícias

Olá !!!

Hoje não tenho tempo para pôr grande coisa, pelo que arranjei algumas notícias sobre o planeta Terra.
Espero que gostem, pois foi o que pude arranjar.


Primavera do Ártico começa mais cedo

Os invernos rigorosos do norte do planeta estão dando lugar à primavera semanas antes do que ocorria há uma década, informam pesquisadores na edição mais recente da revista Current Biology. Segundo os cientistas, efeitos detectados no Ártico oferecem uma antevisão de o que o aquecimento global representará para o restante do planeta."Os ambientes árticos estão, e serão, expostos ao aquecimento mais severo", disse o cientista dinamarquês Toke T. Hoye, em nota distribuída pela revista. "Nosso estudo confirma o pensamento de muitas pessoas, de que as estações estão mudando e que não se trata de apenas um ou dois anos mais quentes, e sim de uma tendência forte, verificada ao longo de uma década". Para revelar os efeitos do aquecimento, os cientistas estudaram os sinais da primavera normalmente observados em plantas, borboletas, pássaros e outras espécies. Segundo o cientista, mudanças nesses sinais são encaradas como as evidências mais claras e rápidas de resposta biológica à elevação das temperaturas. Os pesquisadores documentaram um avanço extremamente rápido, induzido pelo calor, no florescimento, emergência e reprodução de uma ampla gama de espécies do Ártico.
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Subida do Nível do Mar

Um grupo de importantes cientistas de prestigiadas instituições dos EUA lançou um aviso dramático: o aquecimento global está a ameaçar a própria civilização planetária. Isto porque o nível do mar, proveniente do degelo das calotes polares, pode subir vários metros até 2100, e não os 40 centímetros previstos pelo Painel sobre Alterações Climáticas da ONU. O grupo de cientistas é liderado por James Hansen, director do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da Nasa, que foi o primeiro cientista a advertir o Congresso dos EUA sobre os perigos do aquecimento global. O aviso foi divulgado pelo diário britânico The Independent.
Além de Hansen, os outros cientistas são Makiko Sato, Pushker Kharecha e Gary Russell, também do Instituto Goddard, David Lea da Universidade da Califórnia, e Mark Siddall do Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade Colúmbia em Nova York.
No documento, de 29 páginas, os cientistas dizem que as alterações climáticas forçadas pelos gases de efeito estufa ameaçam dar um abanão no clima que pode "espalhar um cataclisma" nas camadas de gelo da Antárctica e da Gronelândia.
Já existiram grandes alterações de clima no passado, mas nenhuma desde o desenvolvimento de sociedades humanas complexas e da civilização.
"A Civilização desenvolveu-se e construiu uma extensa infra-estrutura durante um período de invulgar estabilidade climatérica, o Holoceno, que dura há cerca de 12 mil anos. Este período está prestes a acabar", advertem os cientistas. Para eles, a Humanidade não pode queimar as reservas remanescentes de combustível fóssil. "Fazê-lo iria garantir alterações dramáticas do clima, dando origem a um planeta diferente daquele onde a civilização se desenvolveu e para o qual foi construída uma extensa infra-estrutura."
Os cientistas dizem que o planeta tem cerca de 10 anos para aplicar medidas draconianas de controlo dos gases de efeito estufa e evitar o aquecimento global.

Pronto, as más notícias estão dadas.

Bem, amanhã vai ser a estreia da "Video of the Week". Adeus e fiquem bem !!!


"Os Bons e os Maus" e " Video of the Week"

Olá !!!

Tendo já 2 espaços neste planeta em cyber-crescimento, a "Natural Ideas" e a "Children os Nature", resolvi inventar outros dois.
A "Os Bons e os Maus" será semanalmente escrita aos Sábados e terá como objectivo as minhas avaliações sobre o que aconteceu a nível nacional durante a semana, indicando o(s) ponto(s) mais positivos e negativos.
E na "Video of the Week" será publicado um video, seja de que teor for, e será escrita nas Quintas-feiras.


Bem, por agora é tudo. Mas nunca é demais agradecer a todos os visitantes que pegaram nas suas "naves" e vieram visitar este planeta, que embora teoricamente seja meu, é também de todos vós. MUITO OBRIGADO !!!


E, se não for pedir muito, espalhem o nome do blog, publicitando-o aos vossos familiares, amigos, vizinhos, etc., para ele crescer ainda mais em termos de populariedade.


Adeus e fiquem bem!!!!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Berardo critica Benfica

Olá a todos !!!!

Já muitos devem ter conhecimento da vinda de Joe Berardo a Lisboa.
E também da queda das acções do Benfica.

As acções da Benfica SAD iniciaram hoje o dia em baixa na Bolsa de Lisboa, depois de terem disparado na sexta-feira na sequência da OPA lançada pelo empresário Joe Berardo.


Por volta das 9.30, o título caía 10,60 por cento, para 3,71 euros, depois de sexta-feira tere chegado aos 4,95 euros, tendo terminado a sessão nos 4,15 euros (uma subida de 54,28 por cento).


Recorde-se que a Metalgest, empresa de Joe Berardo, oferece 3,50 euros por cada acção da categoria B, o que representa um prémio 30,11 por cento em relação à cotação de fecho de quinta-feira, estando a operação condicionada à aquisição de pelo menos 50,1 por cento das acções desta categoria emitidas.


As acções da categoria A, detidas pela Benfica SAD, não fazem parte da operação. Joe Berardo já detém 5.291 acções da categoria B da Benfica SAD.


Os títulos da Benfica SAD desvalorizaram-se fortemente desde que foram admitidas à cotação, com um valor nominal de 5 euros, a 21 de Maio, tendo batido o mínimo a 13 de Junho, 2,65 euros.


Ora, posto isto, vou dizer o que o empresário Joe Berardo afirmou sobre o plantel do Benfica: "Benfica é um lar de idosos. Rui Costa não é um bom exemplo para o que o Benfica precisa."

Berardo tem uma certa razão, pois na minha opinião o Benfica precisa de renovar um pouco o seu plantel e não é com "Rui Costas" (apesar de ter sido um grande jogador e ainda é muito importante para o benfica) que vai aspirar grandes conquistas, embora este tenha tido o azar de ter sofrido várias lesões ao longo desta época e não pode dar muito, embora se esforce e se dedique ao seu clube.

Mas como razão ou não, Berardo fez um comentário infeliz, ao pôr em causa Rui Costa, Fernando Santos e Luís Filipe Vieira, pelo que deve pedir desculpa pelo sucedido.

Mas, vejamos, se ele chama ao Benfica "lar de idosos", o que chamará ao AC Milan, actual Campeão Europeu, a meu ver a melhor equipa do mundo, que esta época tinha Maldini com 38 anos, Costacurta com 40, Seedorf, Ambrosini, Cafu e Pirlo com cerca de 35 e Inzaghi com 34. É verdade que não há comparação entre a organização, gestão e qualidade do plantel dos italianos com a dos portugueses, mas mesmo assim a equipa do benfica não sofre de "velhice", embora pudesse renovar um pouco o seu plantel.

Adeus e fiquem bem!!!!









Children of Nature #1 [Manatim]

Olá!!!

Vou iniciar a minha segunda rúbrica que será escrita semanalmente todas as segundas (excepto a de dia 9 de Junho, pois estarei de férias). O seu nome é "Children of Nature" e será dedicada aos animais do planeta Terra. Pois é, com este espaço, eu pretendo dar-vos a conhecer muitas espécies de animais desconhecidas à maioria da população, desde as maiores às mais bizarras, não falar de animais que todos conhecem, como o cão ou o gato.

O primeiro animal, o convidado da estreia da "Children of Nature", o protagonista do dia é : o Manatim !!!!


O manatim ou vaca-marinha, é um mamífero aquático da família dos Triquequídeos, podendo pesar algo em torno de 750 kg quando adulto e medir 4,5 m de comprimento. São animais ameaçados de extinção e se encontram protegidos por lei no Brasil.

Existem três espécies de peixe-boi: Trichechus senegalensis vive no Atlântico, habita as águas doces e costeiras do oeste da África , a segunda, Trichechus manatus, tem ampla distribuição nas Américas, indo desde o México, os Estados Unidos, vivendo nas ilhas da América Central, na Colômbia, Venezuela, nas Guianas, no Suriname e no Brasil. A espécie Trichechus inunguis, o peixe-boi da Amazônia, é fluvial e vive nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.



Hábitos

São animais de hábitos solitários sendo raramente vistos em grupo fora da época de acasalamento. Durante os primeiros dois anos de vida vivem com suas mães e ainda se alimentam de leite. Depois do desmame vivem até os 50 anos e podem ser vistos se alimentando juntos no mesmo local. São animais muito mansos e, por este motivo, são facilmente caçados e se encontram em risco de extinção.



Habitat

Habitam em ambientes aquáticos da costa Atlântica Americana, desde a Geórgia (Estados Unidos) até o estado de Alagoas. O assoreamento dos estuários onde as fêmeas dão à luz aos filhotes é outro motivo para ameaça de extinção desta espécie.



Aspectos morfológicos

Possuem corpos robustos e maciços com cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal. A dentição desses animais é reduzida a molares, que se regeneram constantemente, em virtude de sua dieta vegetariana quando adultos. Têm a pele rugosa, com a cor variando entre cinza e marrom-acinzentado. A cabeça fica bem junto ao corpo. Pode-se quase afirmar que ele não tem pescoço, apesar de conseguir movimentar a cabeça em todas as direções. Ele tem olhos pequenos mas enxerga bem, sendo capaz até mesmo de reconhecer cores. O nariz está bem em cima do focinho, com duas grandes aberturas. O peixe-boi não possui orelhas. Os ouvidos são apenas dois orifícios um pouco atrás dos olhos, mesmo assim pode ouvir muito bem. Sua boca é grande com os lábios superiores amplos e se movimentam na hora de pegar o alimento. No focinho, o peixe-boi tem muitos pêlos, chamados vibrissas ou pêlos táteis que são sensíveis ao movimento ou ao toque.



Alimentação

Alimentam-se de algas, aguapés, capins aquáticos entre outras vegetações aquáticas. Podem consumir até 16 kg de plantas por dia e armazenam até 60 litros de gordura como fonte energética para a época da seca, quando diminui a disponibilidade das gramíneas com que se alimentam. Estas folhagens contém sílica, elemento que desgasta rapidamente os dentes mas os manatis são adaptados, seus molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula.



Reprodução

Possuem taxa reprodutiva muito baixa pois a fêmea tem, geralmente, um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação.


E foi mais um "Children of Nature", espero que tenham gostado. Na próxima segunda-feira há mais!!!! Não percam !!!



domingo, 17 de junho de 2007

Sumol segue exemplo da Coca - Cola

Olá !!!

Hoje, estava a ver televisão quando, publicidade à parte, vi um anúncio da Sumol, em que anunciavam um novo produto o "Sumol Z - zero conservantes". Só que isso é u autêntico plágio ao mais recente produto da coca-cola, o "Coca - Cola Zero". Eu, pessoalmente, acho ambos os estes produtos novos maus (eu gosto é quando são normais), ao contrário dos antigos, que gosto muito, especialmente a Coca - Cola.




Coca Cola Zero

O interessante é que a promessa da Coca-Cola Zero é: o mesmo sabor (o tal “Coke-ness”) da Coca clássica, mas com zero açúcar. Isso explica o porquê da Coca Light continuar do mercado. Quem gosta da Light começou bebendo devido à quantidade irrelevante de calorias, mas, aos poucos, o produto foi criando uma legião de adeptos do seu sabor mais leve. Ia ser frisson total se a Coca-Cola tirasse sua versão Light do mercado hoje…

A diferença de público das duas marcas é confirmada por um estudo feito pela Norsa, produtora e distribuidora da Coca-Cola para vários estados do NE. A pesquisa mostrou que, em Salvador, no mês de lançamento da novidade, 71% dos consumidores que experimentaram Coca-Cola Zero voltaram a consumir, e mais de 44% das pessoas que compraram Coca-Cola Zero não consumiam Coca-Cola Light. Ou seja, parece que quem compra a Light atualmente, começou pelas calorias, depois gostou do sabor e hoje não abre mão. Já o grupo que queria uma Coca-Cola sem açúcar, mas nunca se acostumou com o sabor da Light, encontrou na Zero o seu refúgio.






Sumol Z - Zero adição de açúcar.



"No Grupo Sumol temos plena consciência da dependência mútua existente entre as empresas e a sociedade em que estão inseridas.Em termos da sua Responsabilidade Corporativa o Grupo Sumol pretende, simultaneamente com a criação de valor a que está obrigado enquanto entidade empresarial, contribuir de forma voluntária para o bem-estar social e ambiental.O Grupo Sumol desde há várias décadas que implementa políticas que hoje são reconhecidas como socialmente responsáveis. Assim, o contribuir para a melhoria do bem-estar, nomeadamente na vertente social, é também um forma de preservarmos a herança do nosso fundador."

Natural Ideas #1 [Aquecimento Global]

Olá pessoal!!!

Antes de mais, queria agradecer tanto à minha irmã Joana, como aos(às) seus(suas) colegas de trabalho, pelas constantes visitas ..... Fica aqui o : MUITO OBRIGADO !!!!


E a primeira é a "Natural Ideas", uma rúbrica semanal que irei escrever sobre várias coisas da Natureza, problemas, utlilidades, curiosidades, etc....... Espero que gostem !!!!


Nesta estreia decidi falar sobre o "Aquecimento Global", num texto simples, curto e esclarecedor que explicar-vos-à o porquê dos constantes alertas e notícias da televisão e da rádio sobre este tema .........Por isso não se preocupem, pois não irei escrever um texto de 2 000 palavras.....

O Aquecimento Global é um fenómeno que, infelizmente, é muito falado nos dias de hoje. E porquê que é assim tão falado? Porque ele afecta o ecossistema, onde nós estamos incluidos.

Ora, como sabem (ou deviam saber), a nossa atmosfera tem, entre outras, a função de:
- protejer-nos da maioria dos raios ultravioleta (vindos do sol) prejudiciais à nossa saúde, través da camada de ozono, situada na estratosfera, a cerca de 25 km de altitude;
- reflectir parte dos raios infravermelhos (vindos do Sol) e absorver a outra parte, mantendo uma temperatura estável, necessária para a existência de vida. É isso o efeito de estufa.






Mas vou explicar melhor o que é o efeito de estufa. O dióxido de carbono (CO2) e o vapor de água (H20) são essenciais para manterem a superfifície da Terra aquecida. Este aquecimento resulta do facto de parte da energia irradiada pela superfície terrestre, sob a forma de radiações infravermelhas, ficar retida na baixa atmosfera. Se essa energia fosse completamente perdida, a temperatura média do ar seria cerca de -18ºC.
Mas, graças às imensas quantidades de dióxido de carbono e de CFS para a atmosfera, a temperatura tem vindo a aumentar, aumentando o número de regiões desérticas.

Mas o pior é que o aqueciemento global, este está a destruir as calotes polares, especialmente no Ártico.
Ou seja, o a água vai-se tornar menos salgada e mais doce e a sua dendidade vai-se alterar. Devio a essa modificação de dendidade da água, as correntes frias vão-se sobrepor às quentes, originando uma diminuição brutal da temperatura. Um exemplo disso é a Corrente Quente do Golfo, que caso o Ártico continue ainda a derreter mais, vai desaparecer e originar uma diminuição incrivel da temperatura no Ocidente, entre as Américas, Europa e África Ocidental.
Por isso, o aquecimento global não irá provocar, como quase todos afirmam, um aumento na temperatura, mas sim uma "mini-Era Glaciar", pois as correntes são essenciais para regular a temperatura do planeta Terra, e sem as correntes quentes, não há qualquer calor que resista à supremacia das correntes frias.

Mas também é verdade que a destruição da camada de ozono vai fazer com que as radiações ultravioletras atingam a superfície terrestre, aquecendo o planeta. Esse aquecimento irá destruir vários habitats e ecossistemas e as regiões desertas irão aumentar.
Seja qual das duas previsões para o futuro da Terra vocês defendam, é necessário reduzir as emissões de CO2 e CFS, para que a Terra nem se torne num deserto, nem numa Era Glaciar.

Por isso já sabem, se não querem morrer congelados ou esturricados, tratem de diminuir a quanidade de CO2 e de CFSs para a atmosfera !!!!



E foi o primeiro de muitos "Natural Ideas" !!!!! Espero que gostem e que comentem !!!!


sábado, 16 de junho de 2007

Eusébio - O Vasco da Gama do séc. XX



Olá !!!
Agora decidi falar sobre um dos maiores portugueses de sempre, Eusébio, um moçambicano que era admirado pela sua qualidade, velocidade, garra e felicidade com que jogava futebol e que, tal como Vasco da Gama só que em épocas diferentes, foi um grande embaixador de Portugal no mundo, levando a conhecer ao mundo o nome do nosso país.......



Idolatria, drama e espectáculo. Um inventário fotográfico das grandes manobras do “Pantera Negra” com a bola seria suficiente para lhe conceder um lugar de relevo na história. O jogo inventado pelos Ingleses adaptava-se na perfeição aos pés deste moçambicano de nascimento e português por eleição. Eusébio levou o País aos píncaros da glória. O perfil do seu talento sem paralelo resume-se a duas condições: técnica e paixão. Uma explosão de natureza que mostra que o instinto é o caminho para a vitória. Basta acreditar. “Se houvesse um olimpo do futebol, Eusébio estaria lá”, diz o fadista João Braga.







Eusébio era uma locomotiva em campo. O “génio”, o “rei”, a “lenda”, como tantos lhe chamam, tem um lugar reservado na história de Portugal - e do mundo. O seu trono jamais será usurpado. A sua alegria com a bola era um vírus incurável, a que juntava um talento sublime. No campo, tinha um olhar felino e era inteligentíssimo.










Foi em 25 de Janeiro de 1942 que nasceu, num bairro pobre dos arredores de Maputo Eusébio da Silva Ferreira. “Nasceu com um dom”, acredita o cineasta Fernando Lopes. Na realidade, o moçambicano cedo percebeu que o seu futuro estava no futebol. Por isso, tantas vezes faltava à escola para jogar com os amigos na rua. Descalços, com quatro pedras a fazerem de baliza e a pontapearem uma bola de trapos, passavam horas a treinar os melhores passes, remates e fintas. Ao sair das aulas, Eusébio corria para o campo improvisado com fome de golos. Exibia invulgares capacidades físicas: velocidade, potência, colocação de remate, grande sentido de baliza.










Eusébio teve uma família humilde, mas muito unida, onde nunca faltou afecto. Diz-se que, da sua mãe, Elisa, herdou um atributo: a bondade. Aos 6 anos, com os seus sete irmãos, ficou órfão de pai.










O futebol está-lhe no sangue e, já adolescente, Eusébio teve uma primeira experiência em Os Brasileiros, clube onde permaneceu até ser convidado, aos 15 anos, a entrar para os juniores do Sporting de Lourenço Marques (filial do Sporting Clube de Portugal). Três anos depois, era campeão de Moçambique pelos seniores do mesmo clube. “É, efectivamente, um predestinado”, comenta o cineasta Lauro António. “Um artista com a bola.” Por isso, foi cobiçado pelos mais importantes clubes portugueses.










Depois de uma guerra aberta entre o Sporting e o Benfica, o moçambicano acaba por aceitar o convite dos encarnados. A “Pantera Negra” estreia-se nas reservas do clube, frente ao Atlético, no dia 4 de Fevereiro de 1961. “Sou um nortenho assumido e apaixonado, mas, por culpa de Eusébio, sou benfiquista”, admite António Sousa Cardoso, director da Associação de Jovens Empresários. Ainda nesse ano, em 23 de Maio, o Benfica sagrou-se campeão europeu frente ao Real Madrid, com uma vitória histórica por 5-3, dois dos golos pelos pés do novo marcador.










Mas Eusébio não se tornou apenas num símbolo benfiquista. Quando passou a vestir a camisola de Portugal, fez o País alcançar metas nunca antes conseguidas. Em 1966, no Mundial de Inglaterra, foi eleito o melhor do Campeonato, com nove golos marcados. “Eusébio fazia tudo em força, em instinto, em improviso. Tinha um poder de arranque em direcção à baliza que empolgava adeptos e, sobretudo, adversários. Rematava quando ninguém estava à espera”, lembra o fadista João Braga, sportinguista e admirador do craque. Além da sua forma felina de chutar: colocava o tronco quase paralelo ao chão. Mais. Sempre foi olímpica a sua atitude de lutar até ao último minuto de jogo.










A sua prestação no mundial é para sempre recordada devido às extraordinárias exibições que fez contra a Hungria, a Bulgária e, principalmente, contra a Coreia do Norte. Um jogo impróprio para cardíacos. Portugal ficou com o terceiro lugar no torneio, mas Eusébio sagrou-se campeão. O mundo ficou tão impressionado com o talento do português que o Inter de Milão ofereceu 90 mil contos pela sua transferência. Por interferência de Salazar - que o considerava “património de Estado” -, o negócio nunca se concretizou.










Assim se manteve no Benfica. Em 1967 o “rei”, como lhe chama a jornalista Leonor Pinhão, chegou aos 31 golos e foi, pela terceira vez, o melhor marcador nacional. No ano seguinte, foi “bota de ouro” nacional e europeu, com 57 golos marcados. Um feito inacreditável para um jogador que tinha sido quatro vezes operado ao joelho esquerdo. “O que é notável naquele homem é que, sendo modesto, com meios artesanais e sofrendo lesões, consegue atingir os píncaros da fama. Uma fama justa”, admira Marcelo Rebelo de Sousa.










Apesar de ter tido uma carreira relativamente curta, marcou 733 golos nos 745 jogos dos campeonatos nacionais em que participou e 41 ao serviço da selecção portuguesa, em 64 partidas. “É um símbolo de sucesso, inteligência em campo, capacidade de concretização, no pé, na cabeça, na marcação de livres e ‘penalties’, nos arranques, na capacidade de se libertar dos adversários. Um dos melhores do mundo!”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.










Ao Benfica ofereceu várias glórias. Isso valeu-lhe uma justa homenagem, em 1973, no antigo Estádio da Luz. Com a camisola encarnada, Eusébio conquistou 11 campeonatos nacionais e cinco taças de Portugal. Enquanto jogou, foi distinguido com duas “botas de ouro” e sete “botas de prata”, além de uma “bola de ouro” oferecida pelo “France Football”, troféu internacional de relevante importância.










Mesmo no final da sua carreira, nunca perdeu a determinação que sempre o caracterizou. “Foi um jogador como nunca houve outro. É uma imitação da natureza, uma explosão de vida, saúde, beleza, espontaneidade, franqueza”, elogia João Braga. O futebolista conquistou o seu último campeonato na época de 1974-1975, despedindo-se do Benfica no ano seguinte. Jogou ainda no Beira-Mar, União de Tomar e em três clubes norte-americanos. Em 1979 resolveu arrumar as chuteiras.










No dia da comemoração do 50.º aniversário, o “Pantera Negra” inaugurou a sua estátua em frente ao Estádio da Luz. Ainda nesse ano, foi celebrada a festa de “consagração nacional a Eusébio”, revelando o afecto do povo português. Com ele, “aprendemos a ser suficientemente grandes e a sermos simples. Só as pessoas simples podem ser grandes”, diz o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara. Pormenor relevante: Eusébio tem Portugal no coração. Um sentimento visível quando assiste a um jogo da selecção nacional. “Aquela coisa de agarrar a toalha branca e, cada vez que um avançado falha um golo, dobra-se todo… Parece que ao dobrar a toalha, dobra o joelho”, lembra o autarca.










Eusébio é hoje uma lenda viva do futebol. É um justo embaixador de Portugal no mundo. Fernando Lopes vai mais longe: “Provavelmente fez mais pelo nome de Portugal do que a maioria dos nossos ministros dos Negócios Estrangeiros.”

Adeus e fiquem bem !!!

Por Bernardo

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Rúbricas de Verão.......

Olá !!!!!

Tendo já visto e recolhido várias informações nas ruas de Bennyokamius-Kimerazionios, tive uma ideia durante uma viagem que fiz a uma floresta do Planeta Bernardo. Ocorreu-me a ideia de começar, já que entramos de férias, fazer algumas rúbricas..........não tenho a certeza nem do temas das mesmas nem da data do seu início...... embora já tenha em mente rúbricas sobre países, animais e música....

Em princípio deverá começar este fim-de-semana, mas não prometo nada !!!!!!

Fiquem bem.........

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Um Mundo à parte.......uma Riqueza fascinante....

Os Emiratos Árabes Unidos (EAU) são uma federação de pequenos emiratos, que é um território administrado por um emir (título de nobreza historicamente usado nas nações islâmicas do Médio Oriente e Norte de África), situada na Península Arábica. Confina a norte com o Qatar e o Golfo Pérsico (através do qual tem fronteira marítima com o Irão), a leste com o território omanita da Península de Musandam, com o Golfo de Omã e com Omã propriamente dito e a sul e a oeste com a Arábia Saudita. A sua capital é Abu Dhabi.














Subdivisões




A Nação "Emiratos Árabes Unidos" é constituída de 7 regiões administrativas, os 7 Emiratos.São eles: Abu Dhabi, Ajman, Al Fujayrah, Sharjah, Dubai, Ra's al Khaymah, Umm al Qaywayn.
























Cada emirato é uma monarquia controlada por uma família real, com uma certa soberania sobre o território regional. Dessas 7 divisões regionais, o Emirato de Abu Dhabi, que cobre 86.7 % da área total do país, é dividido em 3 sub-emirados: o sub-emirato que compreende a cidade de Abu Dhabi, um sub-emirato leste e um sub-emirado oeste. Existe um Supremo Conselho Federal, formado pelos 7 emires, que se reúne regularmente 4 vezes ao ano, sendo que os emires de Abu Dhabi e de Dubai tem o poder de veto. A cada 5 anos o conselho de emires se reúne para eleger um Presidente e um Vice-presidente entre eles. Zayed Bin Sultan Al Nahyan, emir de Abu Dhabi desde 1966 e líder político da nação desde a sua independência, em 1971, foi reeleito sucessivas vezes pelos emires até sua morte, em 2 de novembro de 2005. Como Emir em seu lugar, assumiu seu filho, Khalifa Bin Zayed Al Nahyan, e inclusive foi eleito unânimamente Presidente em 3 de novembro de 2005 para estar a frente do país. Em eleição realizada entre os emires. O Vice-presidente do país é Muhammad bin Rashid al-Maktum, Emir de Dubai, que teve seu mandato reafirmado dia 3 de novembro de 2005 em eleição unânime entre os mesmos emires.





















Geografia




Os Emiratos Árabes Unidos situam-se no sudoeste da Ásia, são banhados pelo golfo de Omã e golfo Pérsico e têm fronteiras com Omã e com a Arábia Saudita. O país é uma planície costeira plana e estéril que se funde no interior com as dunas de areia do deserto arábico.















Há também montanhas no leste do país. A sua localização estratégica ao longo das aproximações de sul ao estreito de Ormuz faz do país um ponto de trânsito vital para o petróleo bruto mundial. Considera-se que os Emiratos Árabes Unidos são um dos quinze estados que constituem o chamado "Berço da Humanidade".

























Economia




Estes emieratos, especialmente o Dubai e Abu Dhab, têm tido nestes últimos anos, um desenvolvimento economico brutalmente elevado. Baseada no petróleo, os E.A.U. têm uma economia fortíssima. Com isso, os E.A.U. é um dos países mais ricos do mundo. Existem comprovadas reservas de mais de 90 bilhões de barris de petróleo no território.
Hoje o turismo também é uma atividade forte na região, principalmente frequentada por Norte Americanos.















O turismo nos Emirados Árabes Unidos é tão forte que Segundo dados de 2003 o país teve mais turistas do que o próprio Brasil. Motivos para isso são as modernas construções, hotéis de luxo a preços consideráveis, praias limpas e bonitas além de uma sociedade árabe mais tolerante para os padrões ocidentais e um país totalmente livre do crime e violência.





















Abu Dhabi é conhecida como a Manhatam do Oriente Médio, não só pela arquitetura moderna dos edifícios arranha-céus, mas pela sua importância econômica na região.
Exemplo disso é a quantidade de milionários que vão para lá, pois só com muito dinheiro é que instalar naqueles hóteis luxuosos de 5*****. Outro exemplo da riqueza deste país é no desporto, nomeadamente no futebol, em que o O Dubai tem-se transformado num importante destino turístico e de trabalho para equipas e profissionais de futebol de todo o mundo, mas muito especialmente da Europa, vindo até este destino para cumprir est
ágios de treinamento ou simplesmente em gozo de férias. Exemplos dessas férias milionárias são as estadias de Figo e de Ronaldo, que elogiaram bastante este luggar.
























A cada dia, os Emirados Árabes Unidos vem construindo uma sociedade mais desenvolvida. Seja através de investimentos oníricos, como a construção de ilhas artificiais, seja com a a construção de uma sociedade mais aberta à diversidade. É que podemos mesmo considerar estes emiratos como um “mundo à parte”, pois tem-se vindo a construir, entre outras coisas, hotéis, campos de golfe, de futebol, pistas atificiais de ski, cidades, isto tudo no deserto ou em ilhas artificiais......

segunda-feira, 11 de junho de 2007

DESERTOS

Olá!!!


Antes de mais, queria pedir as minhas sinceras desculpas pelo período de "escassez" de posts que o blog tem atravessado (motivos profissionais) e agradecer a todos os visitantes.

Ora, agora, já que se fala tanto sobre a desertificação do alentejo e também em geral no planeta Terra, vou falar sobre os verdadeiros desertos.....



Deserto é uma forma de paisagem ou região que recebe pouca
precipitação pluviométrica. Como conseqüência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os desertos freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade. Aproximadamente dois nonos da superfície continental da Terra são desérticos.
As paisagens desérticas têm alguns elementos em comum. O
solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes. Paisagens de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a escassez de vegetação. As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal. Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes fatores na formação de paisagens desérticas.
Os desertos algumas vezes contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis.







Etimologia




A palavra deserto provém do latim desertus, particípio passado de deserĕre, cujo significado é "abandonar".




Tipos de deserto

Deserto Thar na Índia.
A maioria das classificações repousa numa combinação de número de dias de
chuva por ano, a quantidade pluviométrica anual, temperatura, umidade e outros fatores. Em 1953, Peveril Meigs dividiu as regiões desérticas da terra em três categorias, de acordo com o total de chuva que recebiam. Por este sistema, hoje amplamente aceito, terras extremamente áridas são as que têm pelo menos 12 meses consecutivos sem chuva; terras áridas têm menos de 250 milímetros de chuva anual, e terras semi-áridas têm uma média de precipitação anual entre 250 e 500 milímetros. As terras áridas e extremamente áridas são os desertos, e terras semi-áridas cobertas de gramíneas geralmente são chamadas de estepes.
No entanto, a aridez sozinha não fornece uma descrição exata do que é um deserto. Por exemplo: a cidade de
Phoenix, no Arizona, recebe menos de 250 mm (10 polegadas) de chuva por ano, e é imediatamente reconhecida como sendo localizada em um deserto. Porém, algumas regiões gélidas do Alasca ou da Antártida também recebem menos de 250 mm de chuva por ano, e não podem ser consideradas desertos.
A diferença reside numa coisa chamada evapotranspiração. A evapotranspiração é a combinação de perda de água por
evaporação atmosférica da água do solo, junto com a perda de água também em forma de vapor, através dos processos vitais das plantas. O potencial de evapotranspiração é, portanto, a quantidade de água que poderia evaporar numa dada região. A cidade de Tucson, no Arizona, recebe uns 300 mm (12 polegadas) anuais de chuva, no entanto, uns 2500 mm, (100 polegadas) de água poderiam evaporar no período de um ano. Em outras palavras, significa que quase 8 vezes mais água poderia evaporar da região do que normalmente cai. Já as taxas de evapotranspiração em regiões do Alasca são bastante inferiores; então, mesmo recebendo precipitações mínimas, estas regiões específicas são bem diferentes da definição mais simples de um deserto: um lugar onde a evaporação supera o total da precipitação pluviométrica. A principal característica de um deserto é a seca.

Dunas no Deserto do Namibe (Angola).
Dito isto, há diferentes formas de desertos. Desertos frios podem ser cobertos de
neve; esses locais não recebem muita chuva, e a que cai permanece congelada como neve compacta. Essas áreas são comumente chamadas de tundra, quando nelas existe uma curta estação com temperaturas acima de zero grau Celsius e alguma vegetação floresce neste período; ou de regiões de capa de gelo, se temperatura permanece abaixo do ponto de congelamento durante todo o ano, deixando o solo praticamente sem formas de vida.
A maioria dos desertos não-polares ocorre por que eles têm pouquíssima
água. A água tende a refrescar, ou pelo menos a moderar, os efeitos do clima onde ela é abundante. Em algumas partes do mundo, os desertos surgem devido à existência de barreiras à chuva, quando as massas de ar perdem a maior parte de sua umidade sobre uma cadeia de montanhas; outras áreas são áridas em virtude de serem muito distantes das fontes mais próximas de umidade (isto é verdade em algumas áreas do globo em latitudes médias, particularmente na Ásia).
Os desertos também são classificados por sua localização geográfica e padrão climático predominante, como ventos alísios, latitudes médias, barreiras antichuvas, costeiros, de monção, e polares. Antigas áreas desérticas presentes em regiões não-áridas formam os chamados paleodesertos. Há ainda os desertos extraterrestres, em outros planetas.




Desertos em regiões de ventos alísios




Os
ventos alísios ocorrem em duas faixas do globo divididas pela linha do Equador, e se formam pelo aquecimento do ar junto à região equatorial. Estes ventos secos dissipam a cobertura de nuvens, permitindo que mais luz do Sol aqueça o solo. A maioria dos grandes desertos da Terra está em regiões cruzadas por ventos alísios. O maior deserto do nosso planeta, o Saara, no norte da África, que já experimentou temperaturas de 57° C, é um deserto de ventos alísios.




Desertos de latitudes médias




Desertos de latitudes médias ocorrem entre os paralelos 30° e 50° N. e também na mesma faixa no
hemisfério sul, em zonas de alta pressão subtropicais. Estes desertos estão em bacias de drenagem distantes dos oceanos e têm grandes variações de temperaturas anuais. O deserto de Sonora, no sudoeste da América do Norte é um típico deserto de latitude média. O deserto de Tengger, na China, é um outro exemplo.




Desertos devido a barreiras ao ar úmido




Desertos deste tipo se formam devido a grandes barreiras montanhosas que impedem a chegada de nuvens úmidas nas áreas a
sotavento (ou seja, protegidas do vento, que traz a umidade). À medida em que o ar sobe a montanha, a água se precipita e o ar perde seu conteúdo úmido. Assim, um deserto se forma do lado oposto. O deserto da Judéia em Israel e Palestina, são exemplos, assim como o deserto do Vale da Morte, nos EUA, que é formado pelos ventos Chinook que formam uma zona de sombra de chuva no local.




Desertos costeiros

Deserto de Atacama, no Chile.
Desertos costeiros geralmente se localizam nas bordas ocidentais de conti
nentes próximas aos
Trópicos de Câncer e de Capricórnio. Eles são afetados por correntes oceânicas costeiras frias, que correm paralelamente à costa. Devido aos sistemas de vento locais dominarem os ventos alísios, estes desertos são menos estáveis que os de outros tipos. No inverno, nevoeiros, produzidos por correntes frias ascendentes, freqüentemente cobrem os desertos costeiros com um manto branco que bloqueia a radiação solar. Os desertos costeiros são relativamente complexos, pois eles são o produto de sistemas terrestres, oceânicos e atmosféricos. Um deserto costeiro, o Atacama, é o mais seco da Terra. Nele, uma chuva possível de ser medida - isto é, de um milímetro ou mais - pode ocorrer uma vez a cada cinco ou até a cada vinte anos.
Dunas em forma de lua crescente são comuns desertos costeiros, como o
Namibe, na África, onde prevalecem os ventos do continente para o mar.




Desertos de monção




"
Monção," derivada de uma palavra árabe que significa "estação climática", refere-se a um sistema de ventos com acentuada reversão sazonal. As monções se desenvolvem em resposta a variações de temperatura entre os continentes e os oceanos. Os ventos alísios do sul do Oceano Índico, por exemplo, despejam pesadas chuvas na Índia ao chegarem à costa. Conforme a monção cruza a Índia, ela perde sua umidade no lado oriental da cadeia montanhosa Aravalli. O deserto do Rajastão na Índia, e o deserto Thar no Paquistão, são parte de uma região de deserto de monção a oeste da cadeia de montanhas.




Desertos polares




Desertos polares são áreas com precipitação anual inferior a 250 mm e uma temperatura média no mês mais quente do ano inferior a 10° C. Os desertos polares do planeta cobrem quase cinco milhões de km² e são principalmente leitos de rocha ou planícies de
cascalho. Dunas de areia não são típicas destes desertos, porém dunas de neve comumente ocorrem em áreas onde a precipitação local é mais abundante. As mudanças de temperatura em desertos polares freqüentemente ultrapassam o ponto de congelamento da água. Esta alternância gelo-degelo deixa marcas características no solo, que chegam a 5 metros de diâmetro.
Os vales secos da
Antártida têm permanecido livres de gelo há milhares de anos. Em campos de gelo permanente se encontram ecossistemas simples. Sobre a neve antiga se desenvolvem algas, os nutrientes tendem a se concentrar à medida que neve e gelo se evaporam. Algumas destas algas são de cor vermelha brilhante. Existem ecossistemas marinhos ativos no gelo e na água, debaixo do grande mar de gelo que cobre o oceano polar. Um ecossistema diversificado de algas e pequenos consumidores vive no lado inferior do gelo; estes sistemas utilizam luz solar que penetra no gelo durante o verão, como fonte de energia. As águas que fluem por debaixo do gelo também carregam matéria orgânica produzida em outros lugares, abastecendo de alimento uma grande população de peixes. Muitos mamíferos marinhos vivem de pescado; assim, focas, orcas (baleias) e ursos polares estão no topo da cadeia alimentar polar.




Paleodesertos (desertos "fósseis")




Pesquisas em mares de areia (vastas regiões de dunas) antigos, mudanças em bacias lacustres, análises arqueológicas e de vegetação indicam que as condições climáticas mudaram consideravelmente em vastas áreas do planeta num passado geológico recente. Durante os últimos 12 500 anos, por exemplo, partes de alguns desertos já foram bem mais áridas do que são hoje. Cerca de 10% da terra situada entre a latitude 30° N. e 30° S. é hoje coberta por mares de areia. No entanto, 18.000 anos atrás, mares de areia formando dois imensos cinturões ocupavam quase 50% desta área. Tal como ocorre hoje,
florestas tropicais e savanas ocupavam a zona entre estas duas faixas.
Sedimentos fósseis de desertos com até 500 milhões de anos foram encontrados em muitas partes do globo. Padrões de sedimentos de dunas foram encontrados em áres que hoje não são desérticas. Muitas destas "relíquias" de dunas hoje recebem entre 80 e 150 mm de chuva por ano. Algumas antigas regiões de dunas hoje são ocupadas por florestas tropicais úmidas.
As montanhas de areia chamadas Sand Hills são um campo de dunas inativo de 57.000 km² no centro de
Nebraska. O maior mar de areia no hemisfério ocidental está hoje estabilizado por vegetação, e recebe cerca de 500 mm de chuva por ano. As dunas de Sand Hills chegam aos 120 m de altura. O deserto do Kalahari também é um paleodeserto .








Desertos em outros planetas

Aspecto do deserto marciano fotografado pela sonda espacial Spirit, em 2004.
Marte é o único dentre os outros planetas do sistema solar no qual já se identificaram fenômenos eólicos. Apesar de a pressão atmosférica na sua superfície ser apenas 1/100 da terrestre, os padrões de circulação atmosférica em Marte formaram um mar de areia circumpolar com mais de cinco milhões de km², maior que os maiores mares de areia da Terra. Os mares de areia marcianos consistem principalmente de dunas em forma de meia-lua em áreas planas próximas à camada perene de gelo do pólo norte do planeta. Campos de dunas menores ocupam o fundo de muitas crateras nas regiões polares marcianas.
Definir um deserto somente pela ausência de chuva, ao invés de também considerar fatores eólicos, classificaria como tal todos os fenômenos similares a este fora do nosso planeta. O único corpo celeste onde se considera possível que exista precipitação é
Titã, a lua de Saturno; ela não tem água em estado líquido, no entanto é possível que tenha metano e outros hidrocarbonetos em estado líquido.







Características dos desertos




Dunas de gesso no deserto White Sands, no Novo México (EUA).
A
areia cobre apenas 20% dos desertos terrestres. A maior parte da areia está em lençóis de areia e bancos de areia — vastas regiões de dunas onduladas que lembram as ondas no mar.
Quase 50% das superfícies dos desertos são planícies onde a ação eólica - removendo os pequenos grãos de areia - expôs cascalho solto composto principalmente de pedriscos ásperos, mas às vezes com pedras arredondadas.
Outras superfícies de terras áridas são compostas de leitos de pedra aflorados e expostos, solos desérticos e depósitos fluviais, incluindo depósitos aluviais, leitos secos, lagos do deserto e oásis. Afloramentos de leitos de pedra normalmente ocorrem como pequenos montes, cercados por extensas planícies erodidas.
Oásis são áreas com vegetação irrigada por fontes subterrâneas, poços ou por irrigação. Muitos são artificiais. Os oásis são freqüentemente o único lugar nos desertos que permitem ao homem efetuar plantios e fixar moradia permanente.







Solos




Os
solos que se formam em climas áridos são predominantemente minerais com pouca matéria orgânica. A repetida acumulação de água em alguns solos forma muitos depósitos de sal. O carbonato de cálcio precipitado de uma solução pode cimentar areia e cascalho em blocos duros, que chegam a ter espessuras de até 50 metros.
O
caliche é um depósito avermelhado, quase marrom, ou tendente ao branco, encontrado em muitos solos de deserto. Ele normalmente ocorre em forma de nódulos ou como cobertura de grânulos minerais formados pela complicada interação entre a água e o gás carbônico liberado pelas raízes das plantas ou pela decomposição de matéria orgânica.

Vegetação

Cacto Saguaro, no deserto do Arizona (Estados Unidos). Pode medir até quinze metros de altura.
A maioria das plantas do deserto são tolerantes à seca e à salinidade, tais como as
xerófitas. Algumas armazenam água em suas folhas, raízes e caules. Outras plantas do deserto têm longas raízes que penetram até o lençol freático, firmam o solo e evitam a erosão. Os caules e folhas de algumas plantas reduzem a velocidade superficial dos ventos que carregam areia, protegendo assim o solo da erosão.
Os desertos normalmente têm uma cobertura vegetal esparsa porém muito diversificada. O deserto de
Sonora, no sudoeste americano, tem a vegetação desértica mais complexa da Terra. O gigantesco cactus saguaro fornece ninhos às aves do deserto e funciona como "árvore". O saguaro cresce lentamente mas pode viver duzentos anos. Aos nove anos, ele tem cerca de quinze centímetros de altura. Aos 75 anos, o cactus desenvolve seus primeiros ramos. Quando totalmente adulto, o saguaro chega a quinze metros de altura e pesa quase 10 toneladas. Eles povoam o deserto de Sonora e reforçam a impressão de que os desertos são áreas ricas em cactus.
Apesar dos cactus serem normalmente considerados plantas dos desertos, outros tipos de plantas adaptaram-se à vida em meio árido. Isto inclui plantas da família da
ervilha e do girassol. Os desertos frios têm como vegetação predominante gramíneas e arbustos.




Água




A chuva às vezes cai nos desertos, e tempestades no deserto freqüentemente são violentas. Um recorde de 44 mm em 3 horas de chuva já foi registrado no Saara. Grandes tempestades no Saara podem despejar quase um milímetros de chuva por minuto. Canais normalmente secos, chamados de
arroios ou wadis, podem encher após chuvas pesadas, e chuvas rápidas os tornam perigosos.
Apesar de poucas chuvas caírem nos desertos, estes recebem água corrente de fontes efêmeras, alimentadas pela chuva e neve de montanhas adjacentes. Estas correntes enchem os canais com uma camada de lama e freqüentemente transpotam consideráveis quantidades de sedimento por um ou dois dias. Apesar de a maioria dos desertos se situarem em bacias com drenagem fechada ou interior, uns poucos desertos são atravessados por rios 'exóticos', isto é, com nascentes e parte do curso fora da área desértica. Tais rios infiltram no solo e perdem por evaporação grandes quantidades de água em suas jornadas pelos desertos, porém seus volumes de água são tais que mantêm sua perenidade. O
Nilo, o Colorado e o Amarelo são rios exóticos que correm em meio a desertos para levarem seus sedimentos até o mar.
Lagos se formam onde a chuva ou água de degelo no interior das bacias de drenagem é suficiente. Os lagos dos desertos são geralmente rasos, temporários e salgados. Por serem rasos e terem um gradiente de profundidade reduzido, a força do vento pode fazer as águas do lago se espalharem por vários quilômetros quadrados. Quando os pequenos lagos secam, deixam uma crosta de sal no fundo. A área plana formada com argila, lama ou areia encrustrada com sal é conhecida como salar, ou, no México, "playa". Há mais de cem "playas" nos desertos norte-americanos. Muitas são relíquias de grandes lagos que existiram durante a última
era glacial, quase doze mil anos atrás. O Lago Bonneville era um lago com 52.000 km² e quase 300 metros de profundidade entre Utah, Nevada e Idaho durante a última glaciação. Hoje os remanescentes do Lago Bonneville incluem o Grande Lago Salgado em Utah, o Lago Utah e o Lago Sevier. Como as "playas" de hoje são solos áridos formados durante um passado mais úmido, elas contêm pistas úteis sobre as mudanças climáticas.
Os terrenos planos do fundo de antigos lagos e "playas" os tornam excelentes pistas de corrida e de testes para aviões e veículos espaciais. Recordes de velocidade em veículos terrestres são comumente estabelecidos na chamada Bonneville Speedway, uma pista no fundo do Grande Lago Salgado. Ônibus espaciais pousam na "playa" de Rogers Lake, na
base aérea de Edwards, na Califórnia.

Recursos minerais

Deserto Sinai, no Egipto.
Alguns depósitos
minerais se formaram, foram enriquecidos ou preservados por processos geológicos que ocorrem em regiões áridas, como conseqüência do clima. A água no solo lixivia os minerais e os redeposita em zonas próximas ao lençol freático. Este processo de lixiviação concentra estes minerais em depósitos que podem ser minerados.
A
evaporação em terras áridas aumenta a acumulação mineral em áreas onde se formam lagos temporários. Os salares ou "playas" podem ser fontes de depósitos minerais formados por evaporação. A evaporação em bacias fechadas precipita minerais tais como o gesso, sais (incluindo o nitrato de sódio ou salitre, e o cloreto de sódio) e os boratos. Os minérios formados nestes depósitos após evaporação dependem da composição e da temperatura das águas salinas no momento de sua formação.
Depósitos de evaporação significativos ocorrem no deserto da Grande Bacia nos EUA, depósitos que ficaram famosos pela exploração e posterior transporte em lombo de mulas desde o
Vale da Morte até a ferrovia. O boro, obtido do bórax e de boratos depositados, é um elemento essencial na manufatura de vidros, cerâmicas, esmaltes, produtos químicos para a agricultura e farmacêuticos. Grandes quantidades de boratos são extraídas de depósitos de evaporação na Califórnia.
O deserto do
Atacama, no Chile, é único entre os desertos do mundo em termos de abundância de minerais salinos. O nitrato de sódio (salitre) foi explorado para a manufatura de explosivos e fertilizantes no Atacama desde meados do século XIX. Quase 3 milhões de toneladas métricas foram exploradas durante a Primeira Guerra Mundial.
Entre os minerais valiosos encontrados em zonas áridas temos o
cobre nos desertos dos EUA, Chile, Peru e Irã; minérios de ferro, chumbo e zinco na Austrália; cromita na Turquia; além de depósitos de ouro, prata e urânio na Austrália e nos EUA. Minerais não metálicos tais como o berílio, a mica, lítio, argilas, pedra-pomes e escória também ocorrem em regiões áridas. O carbonato de sódio, sulfatos, boratos, nitratos e compostos de lítio, bromo, iodo, cálcio e estrôncio vêm de sedimentos e evaporação de águas salinas próximas à superfície, formadas por corpos subterrâneos de água, em geral durante períodos geológicos recentes.
A formação de Green River no
Colorado, em Wyoming, e Utah contém depósitos aluviais e salares de evaporação criados num enorme lago cujo nível variou por milhões de anos. Depósitos economicamente importantes de soda (isto é, bicarbonato de sódio hidratado, uma importante fonte de compostos deste metal), e grandes depósitos de xisto betuminoso foram criados em ambientes áridos.
Algumas das áreas mais produtivas em
petróleo na Terra são encontradas em regiões áridas e semi-áridas da África e do Oriente Médio, apesar de as jazidas de petróleo terem se formado originalmente no leito do mar. Mudanças climáticas recentes transformaram os locais destas jazidas em regiões áridas.
Outras jazidas de petróleo, entretanto, podem ter tido origem eólica, e atualmente são encontradas em zonas úmidas. A região de Rotliegendes, uma jazida de petróleo no
Mar do Norte, está associada com extensos depósitos por evaporação. Muitas das principais jazidas petrolíferas dos EUA podem ter se originado entre areias levadas pelo vento. Antigos depósitos aluviais também podem ser reservatórios de hidrocarbonetos.



Tamanho dos desertos (km2)

Saara (África) - 9 000 000
Deserto da Arábia (África-Ásia) - 1 300 000
Deserto de Gobi (Ásia) - 1 125 000
Deserto do Kalahari (África) - 580 000
Grande deserto de areia (Austrália) - 414 000
Karakoum (Ásia) - 350 000
Taklamakan shamo (Ásia) - 344 000
Deserto do Namibe (África) - 310 000
Thar (Ásia) - 260 000



E é tudo........esperam que não tenham "secado" embora as hipóteses sejam elevadas.....