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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal



O Planeta Bernardo deseja a todos vós um:

FELIZ NATAL





Passem um excelente dia de Natal ;)
Fiquem bem

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mickey faz 80 anos!


Boas. Trago-vos aqui mais uma notícia.

PARAÉNS MICKEY




O rato mais famoso do mundo está hoje de parabéns. Mickey faz 80 anos.
É o rato entre os ratos protagonistas do cinema e da banda desenhada. A sua primeira aparição aconteceu em “Steamboat Willie”, a 18 de Novembro de 1928, em Nova Iorque.


Foi o primeiro filme de animação sonorizado. “Steamboat Willie” era uma paródia a um filme de Buster Keaton, que dá a conhecer um pequeno roedor, preto, de calções e sapatos. Nesse ano tinham sido exibidos dois outros filmes pioneiros, “Plane crazy” e “Gallopin´ Gaucho”, mas aquele que foi o primeiro sonorizado é tido como o do nascimento oficial de Mickey. Imaginado por Walt Disney, foi, no entanto, o desenhador norte-americano Ub Iwerks que lhe definiu os traços. Teve primeiro o nome de Mortimer Mouse, antes de conhecer a denominação definitiva de Mickey. Em Portugal as histórias do rato Mickey surgiram pela primeira vez a 21 de Novembro de 1935 numa revista intitulada “Mickey”, que custava 1,50 escudos e que durou até finais de 1936.


Nos anos 1950 surgiu “Rato Mickey”, editada pela Agência Portuguesa de Revistas. A verdadeira massificação ocorreu nos anos 1980 através das revistas da Disney provenientes do Brasil. A história do cinema de animação e da banda desenhada tem várias outras personagens inspiradas em ratos, como Jerry, Mighty Mouse, Speedy Gonzalez, Stuart Little e o mais recente Ratatui. Mas Mickey é o mais famoso de todos, sendo considerado a personificação da Disney como instituição de magia e fantasia.

Opinião Pessoal: Sinceramente, o Mickey não é da minha geração, embora já o tenha visto quando era mais novo. Relataivamenta a isto resta-ma saudar que estes "aniversários" sejam lembrados pela imprensa, pois acho que o passado não deve ser esquecido, seja em que área for (televisão, cinema, desporto, etc...). Há momentos do passado que nos trouxeram muitas alegrias, neste caso mais na infância, e estando nós a viver tempos difíceis, só nos faz bem recordar estes (ou outros) pequenos-grandes momentos que nos marcam de alguma amenira, pois fica-nos na memória para sempre.


Bem, fica aqui mais um aniversário.
Não sei se o chegaram a ver, mas de certeza que o conhecem.
Amanhã podem contar com uma lenda/provérbio oriental....
Fiquem com um pequeno filme para recordar velhos tempos....



segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Estádio do Dragão fez 5 anos!

PARABÉNS DRAGÃO !



O grandioso Estádio do Dragão, inaugurado em 2003, acabou de completar 5 anos de vida. E que rica vida! Ainda tão novo, e já viveu tantas glórias. Vejam o que o FC Porto já conquistou desde que foi inaugurado o Dragão:
  • LIGA DOS CAMPEÕES

  • TAÇA INTERCONTINENTAL

  • 4 CAMPEONATOS

  • TAÇA DE PORTUGAL

  • SUPERTAÇA

Children of Nature #13

Boas. Aqui estou eu em mais uma vez de volta às rubricas. Desta vez é a "Children of Nature" e o congratulado é nada mais nada menos que o Escorpião.

O Escorpião


O Escorpião é um
animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos.

Os
escorpiões são animais invertebrados terrestres que preferem lugares secos ou húmidos e podem ser encontrados em desertos, savanas, cerrados, florestas temperadas e tropicais, em habitats que podem ser debaixo de folhas, de pedras, madeiras, fendas de rocha, debaixo ou dentro de tijolos, sob entulhos de qualquer natureza ou mesmo sob cascas soltas de árvores, em baixo ou em grandes alturas destas. Algumas espécies podem ser encontradas dentro de bromélias, em cupinzeiros, em covas humanas, dormentes de ferrovias, ao longo das praias, na zona entre marés ou em cavernas.

Existem escorpiões em todos os continentes, excepto na Antártida. Encontramos espécies nos Alpes suíços e Europa em geral, no México, Estados Unidos e Canadá, na América do Sul em geral, entre lixo e entulhos das pequenas e grandes cidades, na hiléia brasileira, na Oceania, no norte do Mediterrâneo, no Oriente Médio, na Índia, no norte e sul da África e Ásia. As suas cores variam do amarelo palha ao negro total, passando por tons intermediários, como o amarelo-avermelhado, vermelho-amarronzado, marrom e tons de verde ou mesmo de azul.


São animais carnívoros e têm geralmente hábitos nocturnos e crepusculares, quando caçam e se reproduzem. A sua alimentação é baseada em insectos invertebrados tais como: cupins, grilos, baratas, moscas e mutucas, e também de outro aracnídeo, a aranha. Uma curiosidade a destacar aqui é o fato de, quando há escassez completa de alimento, os animais desta espécie praticam o canibalismo para sobreviver, ou seja, devoram os seus semelhantes. Os escorpiões conseguem comer quantidades imensas de alimento, mas só precisam ingerir 10% da comida de que necessitam, podendo passar até um ano sem comer e consumindo muitíssimo pouca água, quase nada durante sua vida inteira.

Os predadores naturais do escorpião são as lacraias, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, corujas, gaviões, quatis, galinhas, camundongos, algumas formigas e os próprios escorpiões.


Fiquem bem;
See ya

domingo, 16 de novembro de 2008

Signos e símbolos #2

Boa Noite!

O Totem


Totem é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Por definição religiosa podemos afirmar que é uma etiqueta coletiva tribal, que tem um caráter religioso. É em relação a ele que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas.

Segundo Schoolcraft, analisando os termos dos totens tribais da América do Norte, "o totem, diz ele, é na verdade um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

Em suma, o Totem é uma forma de respeitar os antepassados e de mostrar solariedade com o clã, que descende de um antepassado.

Por hoje é tudo
Fiquem bem ;

FC Porto regressa ao normal



FC Porto 2 - 0 Vitória Guimarães

Depois de tempos difíceis, o FC Porto vive agora um período de estabilidade. No regresso a casa, o Dragão fez uma boa exibição, levando de vencida a equipa do Vitória de guimarães por 2-0 (um resultado justo), com golos de Lisandro e Farías.


Após as vitórias decisivas em Kiev e Alvalade, o FC Porto vinha defrontar a equipa de Manuel Cajuda no seu estádio. Era importante ganhar, não só porque os 'azuis-e-brancos' não venciam em casa há um mês mas também porque a equipa precisava de alguma tranquilidade.

Passando ao jogo em si, o Porto entrou muito bem, com velocidade, dinâmida e vontade de querer resolver o jogo cedo. Teve bastan6tes ataques perigosos, mas a equipa pecava sempre na finalização ou no último passe. Isto contra um Vitória defensivo, abdicando quase por completo do ataque, tentando sempre quebrar o ritmo alto que o FC Porto impunha ao jogo.

Na segunda parte, o cenário mudou. O Vitória libertou-se já um pouco, procurando atacar com alguma frequência, equilibrando um jogo que tinha vindo a ser bem disputado entre as duas equipas, mas completamente dominado pelos portistas. Pois bem, curiosamente, na fase em que a equipa do Vitória estava melhor, jogando "taco-a-taco" com os 'dragões', estes marcaram o primeiro golo da partida (65'), através duma jogada de insistência, que culminou, após cruzmento milimétrico de Meireles. com o cabeceamento letal de Lisandro Lopez, fazendo o golo 50 com a camisola do Porto. No festejo do golo, "Lixa" dedicou o golo a todos os adeptos, sendo muito aplaudido.

Na sequência do golo, os vitorianos procuraram o golo, tendo naturalmente mais iniciativa atacante e posse de bola do que em qualquer outro momento do jogo. Apesar disso, o Porto nunca de desorganizou defensivamente, tendo o controlo do jogo e até aproveitando os espaços para possíveis contra-ataques. Mesmo com a vontade do Vitória em mudar o jogo, foi o Porto quem esteve mais perto do golo, sendo que, tal como na primeira parte, falhava sempre o último passe.

E assim foi, até que ao minuto 88 Lisandro passa por um defesa, assiste Farías, e o argentino remata para o fundo da baliza. Um resultado justo que pode ser resumido em duas partes: nos primeiros 45 minutos, O Porto fez uma excelente exibição, com um alto ritmo, em que só faltou o golo; nos segundos 45 minutos, o jogo foi equilibrado, mais de luta e entrega, em que o Porto conseguiu fazer os dois golos.

Tendo o nível exibicional da equipa melhoraod bastante, continuem a haver aspectos negativos na mesma. Ora bem, vou acabar a crónica com alguns aspectos positivos e negativos evidenciados pelos dragões neste jogo, assim como as avaliações de cada jogador.



Aspectos Positivos:

- O constante empenho e esforço de Lisandro, foram merecidamente coroados com um bom golo
- Rodriguez tem melhorado o seu jogo, dando sempre muita velocidade e entrega ao jogo. Continua a faltar mais qualidade no último passe.
- Tarik regressou ao Dragão e realizou uma boa exibição. Foi substituido ao intervalo sem se perceber porquê, pois estava a dar profundiade ao ataque portista.
- Fernando realizou uma grandiosa exibição, Fazendo lembrar Paulo Assunção, esteve sempre impecável e até se soltou no ataque, com bons dotes técnicos.
- Fucille voltou a fazer uma boa exibição, sempre com muita garra e acutilância no ataque. Quer na esquerda, quer na direita, dá sempre qualidade às laterais, mesmo estando lesionado como está actualmente.
- Sapunaru tem sido criticado por falta de qualidade, mas a verdade é que esteve bastante bem, cumprindo absolutamente com as suas funções e até surgindo bem no ataque.



Aspectos Negativos:

- Farías, apesar de volta e meia marcar golos, continua a estar muito ausente do jogo, com alguma falta de entrega, se bem que hoje nem esteve muito mal.

- Lucho está em visível má forma, pelo que na segunda parte "estoirou" completamente. Penso que devia descansar mais, pois na segunda parte viu-se as deficiências fisícas. Mesmo assim, a sua classe pura e cultua/inteligência táctica, fazem-no um jogador fulcral no Porto (se bem que neste não esteve muito presente no jogo portista).



Notas dos Jogadores:
  • Helton - 6 (sempre bem, quando foi preciso intervir).
  • Sapunaru - 6,5 (um bom jogo; cumpriu com o que tinha que fazer e procurou atacar).
  • Rolando - 6 (exibição segura e competente).
  • Bruno Alves - 6,5 (também muito seguro, perigoso nos cantos e livres).
  • Fucille - 7,5 (grande exibição, sem erros; muita garra e velocidade, mesmo estando lesionado).
  • Fernando - 8,5 (espectacular como foi a âncora da equipa, a cortar muitos ataques do Vitória e até mostrando alguns toques de habilidade no ataque).
  • R. Meireles - 8 (mais um grande jogo do português; cada vez mais importante naquele meio-campo, aparece em todo o lado, sempre muito esforçado; fez o cruzamento para o primeiro golo ).
  • Lucho - 6 (algo ausente do jogo, notou-se o desgaste fisíco; mesmo assim, disfarçou com a sua incrível classe).
  • Tarik - 7 (muito irreverente, dando profundiade e velocidade ao ataque portista).
  • Rodriguez - 6,5 (com muita garra, velocidade e dinâmica, destabilizou muito a defesa vitoriana, mas falta alguma clarividência nas decisões das jogadas).
  • Lisandro - 8 (como é costume, vai buscar bolas em todo o lado, nunca desiste das jogadas, dá smepre tudo o que tem; marcou o primeiro golo e faz a assistência para o segundo).
  • Farías - 5 (ausente do jogo; aproveitou a oportunidade que teve e marcou o segundo golo).
  • Lino - 5 (pouca intervenção no jogo, não comprometeu).
  • Pelé (entrou já no fim do jogo).


E pronto, foi esta a minha análise ao jogo. Um jogo a que se calhar poucos lhe darão importância, mas que é a prova que em Portugal (num país onde parece que no futebol é tudo mau) pode existir um jogo bem disputado, com qualidade e velocidade, com bons jogadores, bons treinadores e, há que dizê-lo, um bom árbitro. Foi um jogo onde os jogadores não deram problemas, imperando sempre o desportivismo e onde o árbitro não quis ser o protagonista. Foi um hino ao fair-play, que muitas vezes não aparece nos estádios de futebol.

Muita da imprensa insiste sempre em dar relevo aos aspectos negativos que o nosso futebol tem (que os tem, é verdade), mas isso não nos deve fazer esquecer que em Portugal também pode existir bons jogos, onde não se fale do árbitro, onde se possa dizer que, independentemente do resultado, todos assistiram a um bom jogo de futebol.



E assim me despeço por hoje.
Espero que continuem por cá!
Até amanhã ;)

sábado, 15 de novembro de 2008

Natural Ideas #10

Exploração de Petróleo

Hoje em dia fala-se muito do petróleo, nomeadamente do seu preço por barril, pois é, por enquanto, um bem indispensável. Pois bem, para que o petróleo apareça em barris é preciso ser retirado do interior da Terra. Vou agora, falar um pouco osbre isso.


A origem do "ouro negro" O petróleo formou-se há centenas de milhões de anos nos fundos oceânicos a partir do plâncton morto. Recobertos de espessas camadas de Iodo e de areia, esses detritos foram-se decompondo e, sob a acção da temperatura e da pressão, transformaram-se em petróleo ou em água.



Em busca dos jazigos
Em 1947 começaram a prospectar os hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) que jaziam nos fundos oceânicos. A maior parte dos jazigos localiza-se nas plataformas continentais, onde a camada de sedimentos atinge vários quilómetros de espessura. Os mais importantes são os do Texas, da Venezuela, do Golfo Pérsico e do mar do Norte. estes jazigos e o gás natural são extraídos da mesma forma.
Para prospectar os jazigos mais ricos, os especialistas sondam a rocha por intermédio de um poço de ensaio cuja função é calcular a importância dos depósitos. De 100 poços abertos, só 2 ou 3 são realmente rentáveis. O navio Glomar Challenger foi especialmente concebido para efectuar as mais profundas prospecções, que chegaram aos 1740 no norte de Espanha. Trata-se no entanto de equipamento extremamente caro e são poucos os países que o podem adquirir.



Uma cidade no mar
Depois de detectado o jazigo, substitui-se a plataforma de exploração por uma de produlção permanente, fixa ao fundo do ma. Trata-se de uma autêntica cidade no meio do oceano. Permanentemente abastecida por helicópteros ou por navios de aprovisionamento, a plataforma dispõe de uma pista de aterragem, guindastes, salas de trabalho, cinemas, restaurantes, alojamentos, etc., pois uma centena de trabalhadores vice ali durante semanas, isolado do resto do mundo.



A perfuração
Nos princípios da exploração submarina prospectava-se apenas a 10 metros de profundidade. Actualmente a exploração já se faz a mais de 2000 metros, podendo mesmo fazer-se até aos 5000 m de profundidade. Para tal utiliza-se uma broca extremamente resistente, cujos dentes são em aço e diamante para que a rocha seja mais facilmente perfurada. Em seguida, injecta-se uma lama com o fim de evitar o sobreaquecimento.
Cada poço de exploração está equipado com uma série de comportas a que se dá o nome de "árvores de natal". O gás e o petróleo são transferidos para a plataforma - reservatório, send depois separados da água e da partículas sólidas. De seguida serão canalizados para navios - tanque, ou, por intermédio de longos tubos (oleodutos, no caso do petróleo e gasodutos, no do gás) para o destino final.



Prevenir perigos
A segurança das plataformas constitui a maior preocupação dos engenheiros que se instalam. São imensas estruturas de aço e betão, cujo peso chega a ser 100 vezes superior ao da torre Eiffel, que deverão resistir às mais violentas tempestades, abalos sísmicos, maremotos e todo o tipo de cataclismos. Por outro lado terão de resistir a ondas com 30 metros de altura e ventos que sopram a mais de 160 km/h. As plataformas devem-se encontrar devidamente assinaladas para que os navios não colidam com elas quando o nevoeiro é demasiado denso. Mesmo assim, por vezes acontecem acidentes de desastrosas consequências. Foi o caso da plataforma Alexender Kielland, que se virou em 1890 no Mar do Norte, provocando a morte de 123 pessoas.


Fiquem bem ;
Até amanhã!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Discurso de Obama (completo)

Já todo o mundo sabe que Obama é o novo Presidente dos EUA e que irá assumir o cargo em Janeiro de 2009. E aqui trago tudo o que Obama disse após a sua vitória nas eleições americanas. Apreciem.




"Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.

É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.

É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.

Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.

É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos
no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.

Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.

Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.

O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguim
os sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.

Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.

Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.

Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o n
ovo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.

E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.

Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos
e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.

E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.

E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.

Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.



Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.


Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.

Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.


Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.

Esta vitória é vossa.


E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.

Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida – duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.

Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.

Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.

Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.


O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.

Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.

Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.

Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos – pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.

Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.

Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.

Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.

Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.


Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.

Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.

Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido
Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.

São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.

Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.

E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.

E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.


Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha co
m a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.

É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.


Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu vot
o em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.

Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões – porque era mulher e por causa da cor da sua pele.

E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na Amé
rica – a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.

Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.

Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.


Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.

Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.

Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pe
la nossa ciência e imaginação.

E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.

Sim, podemos.

América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios – se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?


Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.

Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.

Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América."
Fonte: Público



YES, WE CAN !


Espero que apoiem Obama, pois ele vai ter muitas dificuldades em mudar o que é preciso
Fiquem bem, malta ;)
See ya