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sábado, 15 de novembro de 2008

Natural Ideas #10

Exploração de Petróleo

Hoje em dia fala-se muito do petróleo, nomeadamente do seu preço por barril, pois é, por enquanto, um bem indispensável. Pois bem, para que o petróleo apareça em barris é preciso ser retirado do interior da Terra. Vou agora, falar um pouco osbre isso.


A origem do "ouro negro" O petróleo formou-se há centenas de milhões de anos nos fundos oceânicos a partir do plâncton morto. Recobertos de espessas camadas de Iodo e de areia, esses detritos foram-se decompondo e, sob a acção da temperatura e da pressão, transformaram-se em petróleo ou em água.



Em busca dos jazigos
Em 1947 começaram a prospectar os hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) que jaziam nos fundos oceânicos. A maior parte dos jazigos localiza-se nas plataformas continentais, onde a camada de sedimentos atinge vários quilómetros de espessura. Os mais importantes são os do Texas, da Venezuela, do Golfo Pérsico e do mar do Norte. estes jazigos e o gás natural são extraídos da mesma forma.
Para prospectar os jazigos mais ricos, os especialistas sondam a rocha por intermédio de um poço de ensaio cuja função é calcular a importância dos depósitos. De 100 poços abertos, só 2 ou 3 são realmente rentáveis. O navio Glomar Challenger foi especialmente concebido para efectuar as mais profundas prospecções, que chegaram aos 1740 no norte de Espanha. Trata-se no entanto de equipamento extremamente caro e são poucos os países que o podem adquirir.



Uma cidade no mar
Depois de detectado o jazigo, substitui-se a plataforma de exploração por uma de produlção permanente, fixa ao fundo do ma. Trata-se de uma autêntica cidade no meio do oceano. Permanentemente abastecida por helicópteros ou por navios de aprovisionamento, a plataforma dispõe de uma pista de aterragem, guindastes, salas de trabalho, cinemas, restaurantes, alojamentos, etc., pois uma centena de trabalhadores vice ali durante semanas, isolado do resto do mundo.



A perfuração
Nos princípios da exploração submarina prospectava-se apenas a 10 metros de profundidade. Actualmente a exploração já se faz a mais de 2000 metros, podendo mesmo fazer-se até aos 5000 m de profundidade. Para tal utiliza-se uma broca extremamente resistente, cujos dentes são em aço e diamante para que a rocha seja mais facilmente perfurada. Em seguida, injecta-se uma lama com o fim de evitar o sobreaquecimento.
Cada poço de exploração está equipado com uma série de comportas a que se dá o nome de "árvores de natal". O gás e o petróleo são transferidos para a plataforma - reservatório, send depois separados da água e da partículas sólidas. De seguida serão canalizados para navios - tanque, ou, por intermédio de longos tubos (oleodutos, no caso do petróleo e gasodutos, no do gás) para o destino final.



Prevenir perigos
A segurança das plataformas constitui a maior preocupação dos engenheiros que se instalam. São imensas estruturas de aço e betão, cujo peso chega a ser 100 vezes superior ao da torre Eiffel, que deverão resistir às mais violentas tempestades, abalos sísmicos, maremotos e todo o tipo de cataclismos. Por outro lado terão de resistir a ondas com 30 metros de altura e ventos que sopram a mais de 160 km/h. As plataformas devem-se encontrar devidamente assinaladas para que os navios não colidam com elas quando o nevoeiro é demasiado denso. Mesmo assim, por vezes acontecem acidentes de desastrosas consequências. Foi o caso da plataforma Alexender Kielland, que se virou em 1890 no Mar do Norte, provocando a morte de 123 pessoas.


Fiquem bem ;
Até amanhã!

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